Não costumo levantar bandeiras, defender ideais e batalhar por direitos que já considero meus. A vida é uma só e minhas escolhas cabem só a mim, mas infelizmente não é de hoje que as pessoas tem mania de querer limitar os direitos dos outros, principalmente do “sexo frágil”. Inclusive, nós, mulheres que viajam sozinhas, sofremos muito com esse mal.
Só que é aquela coisa né… quer gastar sua vida tentando tornar a dos outros miseráveis? GIVE A TRY, mas não por cima de MOI!
Apesar disso, não há como negar: tem coisa que ouvimos que parece que colocamos nosso ouvido no esgoto, né não?
As pessoas confundem o livre arbítrio e acham que podem falar o que quiser. Só que o pior é que parece que nós, mulheres, somos obrigadas a ouvir o dobro de merda, né?
Ultimamente uma das melhores maneiras de colocar nossos ouvidos no esgoto é entrar para o clube das mulheres que viajam sozinhas. Já falei aqui uma vez sobre 7 perguntas que toda mulher que viaja sozinha ouve. Porém, o problema não são só as perguntas e às vezes, a “brincadeira”, fica mais séria.
Sabe aquela mania de sexo frágil? Pois é, sexo frágil é de quem, independente do sexo, só usa da coragem quando o outro está em situação “desvantajosa”.
Aquele tipo de pessoa que muda o discurso se você está sozinha, se te ajudou em algo, se você está perdida ou até se você está no ponto de ônibus.
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Tem gente que se dá permissão para tudo, simplesmente por se sentir acima do outro. Gente que não é grande, mas que acha que é por enxergar o próximo como pequeno ou frágil. Mas no final das contas, quem aqui é sexo frágil, hein?
Quem tem coragem de apesar de todas as dificuldades, seguir com seus sonhos e vontades ou quem está de fora atormentando a vida alheia ao invés de cuidar da própria?
Já passei por cada uma e é engraçado como elas acontecem especialmente quando estou viajando sozinha. Já fui chamada de mal amada por estar sozinha na viagem, já fui tratada como coitadinha sem amigos, e até já sofri assédio pelo meu ex chefe em troca de não ser mandada embora de um restaurante que trabalhei em Dublin.
A verdade é que o mundo ainda é muito machista. Aliás, boa parte de quem alimenta isso são as próprias mulheres! Mas a real é que o sexo não é frágil, frágil são os que se apegam a falsas ideias, impostas pela bolha que vivemos.
O mundo não precisa de bandeiras levantadas, ele precisa que acabem os motivos para elas existam! Então bora viajar sim, mulheres e homens e espalhar pro mundão que ele é para todos! =)
E aí viajantes, também acham que as mulheres que viajam sozinhas sofrem desse mal? Alguma mana aí já foi tratada como sexo frágil em viagem? Compartilha sua história com a gente nos comentários!
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O teu texto deve ser uma fonte de inspiração para as muitas mulheres que não têm capacidade de reagir a situações às quais tu conseguiste dar a volta. Parabéns pelo texto.
Adorei o post! Uma inspiração para mais mulheres viajarem sozinhas. É isso aí, vamos dominar o mundo. hahaha!
Sou suspeita. Viajo sozinha há muito tempo e é uma das coisas mais incríveis que faço na vida. Muitas amigas e até minha irmã e minha mãe – que têm um estilo de vida diferente do meu – admiram essa minha coragem/vontade/desejo/prazer. Somos sexo forte :)!
viajar sozinha é demais! depois que casei ficou mais engraçado, pois em muitas viagens meu marido não vai por causa do trabalho. Aí como eu trabalho pela internet posso viajar e sempre digo “cada um com seus problemas” hauehau
Nunca fui tratada como sexo frágil, pelo contrário… as pessoas me olham como “que corajosa” haha o que eu também acho uma forma de olhar pra gente como um sexo indefeso ao ponto de que viajar me torna mais corajosa que outras pessoas :/
estamos mais para o sexo forte, além de muita garra pra seguir adiante mesmo escutando bobagens todo o tempo, é mais um incentivo pra seguirmos adiante!
Já passeio muito por isso, não só por viajar sozinha, mas por atuar numa profissão considerada do sexo masculino. Mas sabe o que eu faço? Não dou bola e nem sou ouvido a essas pessoas. Faço meu melhor todo dia, tenho mais coisas para fazer durante meu dia do que me preocupar com gente assim. O mundo é nosso, o mundo é de quem quiser (independente do sexo).